terça-feira, 30 de agosto de 2016

Mitologia Inuít

   Os Inuíts são uma das tribos mais tradicionais das regiões árticas. Atualmente eles habitam as regiões árticas do Canadá, Alasca e Gronelândia. As raízes desse povo nas terras canadenses datam de pelo menos 4000 anos; e em todo esse período, os Inuíts desenvolveram sua cultura, focada na vasta e inóspita terra que habitam.
   Por terem passado milhares de anos observando seu ecossistema, os Inuíts desenvolveram uma relação íntima com a terra e tudo que há nela, e assim desenvolveram seus meios de vida, cuidadosamente, para sobreviverem nas circunstâncias mais exigentes do planeta, sem ter de ferir o ecossistema. Dessa relação de carinho e cuidado com a natureza, surgiram suas crenças: uma religião que venera o Cosmos, que não acredita em seres supremos ou criadores, em vidas após a morte, seja de felicidade ou sofrimento, e trata tudo que é da terra de maneira igualitária, respeitando os humanos, animais e plantas da mesma forma, pois em sua crença, todos somos iguais.
Ilustração de um vilarejo Inuít

   Mesmo não tendo deuses como as demais religiões, existem deidades em sua cultura, mas elas não recebem um tratamento de adoração e sim de respeito. Existem inúmeras dessas deidades, seres que representam algo de extrema importância na natureza e na sobrevivência. Nesse texto, trataremos essas divindades como deuses, pois é o termo que melhor se adapta ao nosso senso comum.
   A junção de todos esses fatores únicos que envolvem a mitologia Inuít, somados a um povo que vive e enxerga a vida de maneira tão igualitária, são os ingredientes necessários para nos levar nessa épica jornada de conhecimento e aprendizado! Então vamos saber mais sobre o povo Inuít e sua cultura incrível?

Inuít: O Povo

   Antes de sabermos mais sobre a mitologia Inuít, é importe que saibamos sobre sua história, seu meio de vida e as condições hostis que enfrentam a milênios para sobreviver, só assim teremos a capacidade de compreender e enxergar suas crenças com um olhar que seja, ao menos, próximo do olhar Inuít.
Foto de duas crianças Inuít
   Conforme descrito acima, os Inuíts sobrevivem, desde o inicio de sua história, nos locais mais inóspitos da Terra. Em regiões tão frias, as épocas do ano tornam algumas coisas muito abundantes e outras escassas. Esses elementos fizeram com que o povo Inuít desenvolvesse um grande respeito pela natureza, pois se para nós ela pode dar e tirar a qualquer momento, imagine para quem vive em regiões árticas!
   No seu idioma nativo, o Inuktitut, o nome Inuít significa "Povo", e eles o carregam com muito orgulho e dignidade, assim como carregam suas tradições e costumes. Uma curiosidade: quase todo mundo se refere aos povos do Ártico como "esquimós", mas para os Inuít, esse termo não é aceitável.
   Em meados do século XVII, os Inuíts tiveram seus primeiros contatos com os europeus, com a chegada dos primeiros navios baleeiros ao Ártico. A partir desse ponto, a vida dos Inuíts começou a mudar; eles estabeleceram suas primeiras relações comerciais com os europeus, cooperando na caça às baleias e sedendo áreas para a instalação e estadia dos franceses, em troca de sacas de farinha. As tradições orais dos Inuít preservam esse momento com riqueza de detalhes, pois antes dos europeus chegarem, em um período que eles chamam de "era pré-farinha", eles vinham sofrendo muitas fomes periódicas, e a farinha lhes deu a segurança de que não voltariam a padecer nos invernos rigorosos.
   Já no fim do século XVIII, a caça às baleias perdeu força, mas os Inuíts conseguiram manter as relações com os franceses, substituindo a atividade anterior pelo comércio de peles. Nesse período, muitos abandonaram sua fé para se dedicarem totalmente à caça. E esse abandono não era novidade, pois ainda no século anterior, os jesuítas já haviam iniciado suas missões de cristianização do povo Inuít. Mesmo diante de tantas mudanças em seu estilo de vida, muitos se mantinham ligados às suas crenças e inflexíveis ao cristianismo.
   Não demorou muito para que os europeus deixassem de lado as relações diplomáticas com os nativos e começassem a destruir e colonizar a região. Começou por volta do século XIX, quando os europeus substituíram a compra de peles por atividades madeireiras, fator que forçou os Inuíts a retomarem a vida de nômade. À essa altura, os europeus já haviam criado inúmeras instalações e os nativos perdiam cada vez mais a sua terra.
Mulher Inuít carregando seu filho em uma peregrinação
   Com muita luta e perseverança, os Inuíts conseguiram se manter vivos e conquistaram novamente suas terras. Hoje sua população gira em torno de 80 mil pessoas. Muitos se converteram ao cristianismo, mas a maioria permanece fiel às suas crenças antigas, e seu idioma tradicional ainda é falado, sendo parte fundamental do curriculum escolar e o mais usado nos meios de comunicação do norte canadense. Sua tradição oral continua sendo passada de geração em geração, os xamãs ainda executam suas atividades e muitas tribos continuam praticando os ritos tradicionais, incluindo a dança, a música dos tambores e o canto gutural (o gutural é tradicionalmente cantado por mulheres).
   Agora que já sabemos quem eles são e como vivem, vamos mergulhar em suas crenças, começando por alguns elementos de maior importância, como a história de Sedna, que falaremos a seguir.

Sedna, A Mãe das Águas

   Essa é, provavelmente, uma das lendas mais antigas do povo Inuít; nela é contada a história de como surgiram as criaturas marinhas, que representam a maior fatia de sua dieta. A lenda fala de uma bela jovem Inuít que se destacava entre as demais, não só por ser a mais bela, mas por seu jeito único de ser, e como isso à levou ao abismo. Essa é só uma das inúmeras versões dessa lenda, mas vou contá-la pois é a versão mais completa que eu encontrei na internet, então vamos à lenda:
Ilustração de Sedna, a Mãe das Águas
   Sedna teve uma vida diferente desde o dia de seu nascimento, sua chegada ao mundo custou a vida da mãe. O pai a criou sozinho e isso tornou a menina diferente das demais, desde de muito jovem a garota era forte, independente e aventureira. O tempo passou e Sedna se tornou uma bela mulher, a mais bela de toda a aldeia. Os pretendentes vinham aos montes, mas ela recusava a todos e dizia não querer saber de se casar. Mas um dia o amor a encontrou. Sedna se apaixonou por um cão e quis se casar com ele. Todos os rapazes da aldeia se enfureceram, ela havia os dispensado e agora dizia amar um cão. Eles se sentiram afrontados e, com o orgulho ferido, tentaram impedi-la com os argumentos de que isso não era natural e traria azar, mas não tiveram sucesso. Ainda mais nervosos com a situação, decidiram fazer algo muito pior, e planejaram uma emboscada para a jovem.
   Eles colaram Sedna em uma canoa e a levaram para o alto mar. Chegando lá, os homens a empurraram para a morte. A jovem era um exemplo de bravura e não se entregou, ela se agarrou ao barco para não submergir no mar gelado. Os homens então, se mostrando ainda mais cruéis, deceparam todos os dedos da moça, e ela afundou. Enquanto Sedna afundava, o sangue que saía de seus dedos "pintava" o mar, e a garota pensou que fosse seu fim. Foi então que o inacreditável aconteceu: o sangue que saía de seus dedos começou a tomar forma, e dele surgiram as primeiras focas, baleias e todos os animais do mar.
   Sedna se tornou a Mãe das Águas e uma das mais respeitadas deidades, pois é ela quem provém o alimento dos homens. As lendas contam que se alguém a desagrada, ela retem todos os animais no fundo do mar, impedindo a pesca e deixando os humanos a beira da fome e da morte. Sedna é uma deusa de suma bondade, mas ao mesmo tempo, de sumo rancor e fúria, esse conceito de dualidade se deve à crueldade que sofreu enquanto ainda era mulher. O único meio de aplacar a fúria da Mãe das Águas é solicitando a um poderoso Xamã que execute um ritual sagrado. Esse ritual consiste, figurativamente, em mergulhar no mais profundo oceano e limpar o lodo dos cabelos de Sedna, penteá-los e amarrá-los em duas tranças. A "arrumação do cabelo" deixa a deusa muito feliz, pois ela perdeu os dedos e não é capaz de o fazer sozinha. Grata, a deusa devolve os animais aos homens, para que estes possam pescar novamente.
   Sedna também é considerada a deusa do submundo e da morte, assim como é deusa da vida nas águas; mais uma vez apresentando o conceito de dualidade.
Imagem da deusa Sedna se convertendo em todas as formas de vida marinhas.
   Algumas correntes defendem que essa lenda, assim como o ritual feito pelos Xamãs, são formas de figurar em seus costumes a capacidade que lhes é exigida para vencer as maiores dificuldades e se manterem vivos num ambiente tão inóspito.

Xamãs

Ilustração moderna de um Xamã. Créditos na imagem
   No geral, os Xamãs são os homens e mulheres responsáveis pelo contato com o mundo espiritual e estão presentes em quase todas as culturas, sendo apenas chamados por nomes diferentes. Para os Inuíts, os Xamãs são chamados Angakuit, e desempenham um papel de suma importância na sobrevivência de sua tribo, sendo responsáveis por várias tarefas, as mais simples são: oferecer cuidados médicos, psicológicos e espirituais às pessoas, porém seu trabalho vai muito além disso. Como foi citado na lenda da jovem Sedna, o Xamã é responsável por executar todos os rituais sagrados, desde os mais simples até os mais complexos. Esses rituais consistem, basicamente, em três tipos diferentes: os feitos para os Anirniit (espíritos), os feitos para os Tuurngait (espíritos ruins) e os feitos para os deuses de seu panteão. Segue abaixo uma lista com algumas explicações sobre esses rituais.


  • Anirniit: Como foi dito no inicio desse texto, no ponto de vista dos Inuíts, tudo que existe na terra possui um espírito e todos os espíritos são parte do cosmos. Desse modo, quando algo morre, seu espírito sai de seu corpo e, na maioria das vezes, vaga livre pela Terra até retornar ao cosmos. Os Inuíts sobrevivem principalmente da caça e da pesca, e de acordo com suas crenças, ao matar um animal, o espírito do mesmo deixa o corpo e está livre para buscar vingança contra seu algoz. Para impedir isso, os Xamãs tem de executar uma série de rituais sagrados para acalmar o espírito e guiá-lo em ciclo de volta ao cosmos. Existem outros tipos de rituais que envolvem os espíritos da natureza, geralmente são feitos para receber concelhos, ajuda, previsões, avisos e etc.

  • Tuurngait: Estes espíritos, diferentes dos Anirniit, nunca foram conectados a corpos físicos, e em sua grande maioria, possuem uma natureza ruim, muitas vezes referida como monstruosa. Esses espíritos podem fazer mal aos humanos de muitas formas, tais como: atrapalhar a caça, quebrar ferramentas, causar doenças e até mesmo possuir os humanos. O trabalho do Xamã é espantar esses espíritos ruins através de rituais sagradas que são feitos em um ciclo rigoroso e contínuo. Quando um Tuurngait possui uma pessoa, o Xamã é responsável pelo exorcismo, e quando é poderoso o suficiente, ele pode escravizar o espírito ruim e força-lo a lutar contra seus semelhantes, aumentando o período de paz do povo.

  • Deuses: A exemplo do ritual citado na lenda de Sedna, outros deuses de suma importância na sobrevivência dos Inuít também são reverenciados com rituais sagrados, para que eles possam prover os recursos para a sobrevivência do povo. O Xamã é responsável por executar todos os rituais periódicos aos deuses, e também identificar quando um deus está insatisfeito e tomar as medidas cabíveis para acalmar o deus. Além dos rituais feitos pelos Xamãs, existem também alguns rituais, mais considerados como costumes, que devem ser executados por todos; um exemplo disso é a reverência e oferenda aos Inua. Segundo as tradições Inuít, até mesmo as pedras, barrancos, água, chuvas, vento e etc, possuem um espírito, e esse espírito é chamado Inua. Para representar esses espíritos são usadas esculturas de madeira que geralmente são feitas com a representação de um rosto humano em alguma parte de um animal. Os caçadores e transeuntes devem reverenciar e fazer oferendas de carne a todas as Inuas que estiverem em seu caminho.
    As Inuas também são, de um modo geral, uma representação da própria caça, que por si é considerada uma divindade. Em suas crenças, a chegada da caça é anunciada com a aurora, que representa a própria divindade da caça atirando flechas. A ausência da aurora seria um péssimo presságio.
Arte conceitual de uma Inua
   De um modo geral, os rituais executados pelos Xamãs consistem em uma combinação de eventos que envolvem a utilização de ervas, dizeres sagrados, toque de tambores, danças, cânticos guturais, entre outros processos. Infelizmente eu não encontrei nenhuma descrição completa de um ritual xamanista, apenas seus elementos.
   Uma curiosidade sobre os Xamãs Inuíts é que eles não são treinados ou ensinados nas artes xamanistas, pois segundo as tradições, um Xamã deve nascer com esse dom e manifestá-lo de maneira natural no decorrer de sua vida. Eles são conhecidos por serem pessoas muito sábias.
   Agora que conhecemos os Xamãs das tribos Inuít, vamos conhecer seus deuses e entender um pouco sobre a função de cada um.


Divindades do Panteão Inuít

   Segue uma lista com todas as divindades Inuíts que eu encontrei na internet. Essa lista provavelmente está incompleta, e se você puder enriquecê-la, por favor, colabore conosco. Sem mais enrolação, vamos ao panteão Inuít:
Foto com várias esculturas e representações de divindades do panteão Inuít

  • A'akuluujjusi: Deusa Mãe do panteão Inuít.

  • Aipaloovik: É uma divindade marinha, considerado um deus de má índole, está associado às catástrofes marinhas e aos assassinatos.

  • Akna: Deusa da fertilidade e do parto.

  • Akycha: É a deusa do Sol, sua história está relacionada ao seu irmão, o deus da Lua. Nela é contada que os irmãos dormiram juntos sem se dar conta do que faziam, no dia seguinte, ao se darem conta de seu ato, eles se envergonharam e decidiram nunca mais se ver. Akycha subiu ao céu e se tornou o Sol e seu irmão fez o mesmo, e se tornou a Lua.

  • Alignak: É também uma divindade solar, considerado o deus do clima e associado a todos os eventos a ele relacionados.

  • Amaguq: Deus dos lobos e das trapaças.

  • Arnapkapfaaluk: Conhecida como "A grande mulher má", Arnapkapfaaluk é o lado mal da deusa Sedna, e representa a retenção dos animais, a péssima pesca e o rancor guardado pela deusa.

  • Aulanerk: Deusa dos mares amigáveis.

  • Eeyeekalduk: Deus da medicina e saúde, frequentemente invocado pelos Xamãs durante a execução de rituais de cura.

  • Idliragijenget: Deus dos oceanos, na visão Inuít, Idliragijenget é o próprio oceano.

  • Igaluk: Deus da Lua e irmão de Akycha, muitas vezes chamado de Homem da Lua, Igaluk é uma das divindades mais importantes do panteão Inuít, pois os ciclos lunares implicam diretamente nos fenômenos naturais e no comportamento animal.

  • Ignirtoq: É considerado o deus da luz e da verdade, pertence ao grupo de divindades solares.

  • Issitoq: É um deus de justiça que castiga todos os que não cumprem os rituais sagrados.

  • Kadlu: Deusa dos trovões, frequentemente representada como três irmãs: raio, trovão e relâmpago.

  • Nanook: Deus dos ursos. É um dos mais respeitados deuses, pois os ursos são fonte de alimento e uma das principais fontes de roupas para os Inuít. Desagradar Nanook ou não cumprir os rituais sagrados pode gerar uma péssima caça aos ursos, trazendo grandes dificuldades ao povo.

  • Negafook: Deus do clima frio. Também está entre os mais respeitados e é particularmente temido pelos Inuíts, pois um inverno muito rigoroso no Ártico é sinônimo de muitas mortes.

  • Nootaikok: Deus dos icebergs e geleiras.

  • Nujalik: Deusa dos animais terrestres.

  • Pana: Deus responsável por cuidar e direcionar os espíritos desencarnados.

  • Pinga: Deusa da caça aos caribus, fertilidade e medicina.

  • Pukkeenegak: Deusa das crianças, da gravides, do parto e da costura.

  • Sedna: Deusa Mãe das águas e de toda a vida marinha, padroeira da pesca.

  • Tekkeitsertok: Deus da caça, senhor dos cervos, aquele que anuncia sua chegada pelas auroras. Um dos mais respeitados e amados deuses do panteão Inuít.

  • Tootega: Deusa da sabedoria. É representada como uma anciã que vive em uma cabana de pedra e possui a habilidade de andar sobre a água. Por sua sabedoria é frequentemente contatada pelos Xamãs.

  • Tornarsuk: Deus protetor das baleias e peixes. Ele pode aparecer na forma de um urso gigante ou de um humano. É comum que os pescadores lhe façam oferendas antes de iniciar a pescaria.

  • Torngasoak: Deus do céus, ligado as aves, chuvas e tempestades. Também é considerado um dos mais importantes deuses do panteão.

  • Tulugaak: É considerado o deus criador da Luz, é concebido na forma de um corvo.

   Além destas deidades listadas, existem inúmeros tipos de espíritos e criaturas na mitologia Inuít, mas esses eu deixo para futuras matérias no nosso Bestiário. Volto a dizer que essa lista pode estar incompleta e toda contribuição será muito bem vinda.

Conclusão

   A mitologia Inuít é muito rica, e é um tema que eu quero voltar a estudar e trazer muitas novas matérias pra vocês! E uma das coisas mais lindas sobre esse povo é que, mesmo nos dias atuais, muitas tribos permanecem fieis às suas raízes, e isso é admirável e inspirador!
   Muita coisa na cultura popular faz referência à mitologia Inuít. A mais atual homenagem à sua cultura foi o lançamento do jogo de aventura em 2D chamado The Last Inua, lançado em 11 de dezembro de 2014, para as plataformas IOS e PC, o jogo está disponível na Apple App Store e na Steam, e pode ser comprado pelo preço de R$15,99.
   Mas a maior homenagem feita a cultura Inuít foi realizada em março de 2004, quando os cientistas descobriram um novo exoplaneta em nosso sistema solar, e gentilmente lhe deram o nome de Sedna.
Arte conceitual do exoplaneta Sedna
Por hoje é Isso pessoal! O que vocês acharam dessa mitologia tão rica e desse povo tão cativante e solidário? Deixe sua opinião aí nos comentários e compartilhe essa matéria com seus amigos!

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Fontes: http://www.canadainternational.gc.ca/brazil-bresil/about_a-propos/inuit.aspx?lang=porhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Xam%C3%A3https://pt.wikipedia.org/wiki/Xamanismohttp://www.mitografias.com.br/2016/01/sobre-a-mitologia-esquimo-e-sedna/https://pt.wikipedia.org/wiki/Inu%C3%ADteshttp://www.wikiwand.com/it/Mitologia_inuithttps://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_inu%C3%ADtehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Aipaloovikhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Akychahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Alignakhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Amaguqhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Eeyeekaldukhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Idliragijengethttps://pt.wikipedia.org/wiki/Igalukhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Ignirtoqhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Nanookhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Negafookhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Nootaikokhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Panahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Tekkeitsertokhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Torngasoakhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Tornarsukhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Tulugaakhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Arnakuagsakhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Arnapkapfaalukhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Aulanerkhttps://pt.wikipedia.org/wiki/A%27akuluujjusihttps://pt.wikipedia.org/wiki/Kadluhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Nujalikhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Pinga_(mitologia),  https://pt.wikipedia.org/wiki/Pukkeenegakhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Tootegahttp://store.steampowered.com/app/331980/?l=portuguesehttp://super.abril.com.br/tecnologia/sedna-o-vizinho-distante

Um comentário:

  1. Gostaria de acrescentar também o Deus do conhecimento oculto e sabedoria Tupilak, e também pontuar que talvez akicha seja mais conhecida pelo nome de Malina, só pra evitar confusões, obrigado pela matéria.

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