Nesta série de postagens falaremos sobre grandes heróis, grandes guerreiros, conquistadores e reis. Por mais que muitos destes personagens históricos tenham sido vilões para alguns, não deixaram de ser grandes heróis para outros, assim como para a história e para a evolução de seu povo.
Boadicea, A Rainha Vermelha
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| Ilustração da rainha Boadicea |
Boadicea foi uma grande rainha britânica que governou a tribo bretã dos Icenos e foi responsável por uma das maiores revoltas contra o império romano. As revoltas aconteceram entre os anos 60 e 61 d.C, e nesse curto período, Boadicea entrou para a história como uma das maiores líderes bretãs, se tornando famosa por sua bravura, liderança e outros aspectos que veremos ao londo desse texto.
A rainha bretã era descrita como uma mulher muito alta, de voz poderosa e olhar penetrante, seus cabelos eram vermelhos e enormes, sempre carregava uma lança comprida como símbolo de sua força, e essa descrição, aliada ao seu espírito de combate, lhe renderam o título de "A Rainha Vermelha. Os historiadores romanos não eram acostumados a liderança feminina, seja como regente ou como guerreira, e Boadicea era a duas coisas, por isso os romanos, na tentativa de adequá-la a sua realidade, a descreviam como uma mulher de força e altura descomunal, que possuía a voz e porte físico masculinizado, além de acusá-la de ser uma péssima líder, mesmo que os fatos provem o contrário.
A rainha bretã era descrita como uma mulher muito alta, de voz poderosa e olhar penetrante, seus cabelos eram vermelhos e enormes, sempre carregava uma lança comprida como símbolo de sua força, e essa descrição, aliada ao seu espírito de combate, lhe renderam o título de "A Rainha Vermelha. Os historiadores romanos não eram acostumados a liderança feminina, seja como regente ou como guerreira, e Boadicea era a duas coisas, por isso os romanos, na tentativa de adequá-la a sua realidade, a descreviam como uma mulher de força e altura descomunal, que possuía a voz e porte físico masculinizado, além de acusá-la de ser uma péssima líder, mesmo que os fatos provem o contrário.
Infelizmente não se sabe muito sobre sua história, pois ela foi escrita por dois historiadores e oradores romanos: Tácito (55 - 120 d.C) e Dião Cássio (155 - cerca de 229 d.C), ambos viveram em períodos diferentes de Boadicea. Além de não terem presenciado as revoltas, os historiadores romanos tinham como principal função transcrever e exibir para Roma as glórias de seu império, e por isso a história da rainha antes das revoltas foi perdida. Mas podemos entender um pouco do trajeto de Boadicea se observarmos o caminho percorrido por seu povo.
Os Icenos
Os Icenos foram uma grande tribo bretã que habitaram uma região da Grã-Bretanha que hoje corresponde a área do condado de Norfolk, Inglaterra.Seu tempo de estadia na região durou cerca de dois séculos, do século 1 a.C ao século 1 d.C. Durante esse período, os Icenos enfrentaram muitos problemas, pois o império romano estava cada vez mais próximo de se apoderar de suas terras.
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| A região destacada remete ao perímetro ocupado pelos Icenos |
No ano 43 d.C, pelas mãos do imperador romano Cláudio (Tibério Cláudio César Augusto Germânico), a Grã-Bretanha foi conquistada, contudo, os Icenos se mantiveram parcialmente livres, pois Prasutasgos , o então rei dos Icenos, assinou um acordo de rendição, onde concordava em pagar todos os tributos exigidos por Roma. Firmado o acordo, os Icenos estavam protegidos do massacre, mas a situação piorava cada vez mais para eles. A primeira rebelião ocorreu no ano de 47, mas não foi de grande ameaça para Roma, o governador Ostório (Públio Ostório Escápula, o então responsável pelo sítio dos Icenos) rapidamente deteve os rebeldes e tratou de desarma-los. Não se sabe se Prasutasgos teve envolvimento na rebelião, e por isso seu povo se manteve, de certa forma, independente.
Prasutasgos estava muito preocupado com seu povo, e passou o resto de sua vida tentando mantê-los em segurança. Não se sabe quando, mas o rei dos Icenos se casou com Boadicea, e juntos tiveram duas filhas, a mais velha nasceu entre os anos 48 e 49, e a outra nasceu dois anos mais tarde. Não existem registros sobre a vida da família ou sobre seus antecessores.
Boadicea permaneceu ao lado do marido até seu ultimo dia de vida, foi uma vida difícil, não só para eles, mas para todos os Icenos, pois a opressão romana era cada vez mais forte. Por volta do ano 60, tudo mudou para aqueles bretões, seu rei faleceu, e como era de costume romano, eles logo foram cobrar as terras para si, como faziam sempre que um rei aliado morria. Mas Prasutasgos pensou num meio de proteger seu povo, e em seu testamento ele deixava metade das terras para suas herdeiras,e a outra metade para Nero, o então Imperador de Roma, e assim manteria a liberdade dos Icenos e o acordo de submissão com o império romano. Mas o testamento foi ignorado; O procurador romano, Cato Deciano, ordenou a invasão e tomada das terras, e assim foi feito.
Os Icenos se sentiram afrontados e protestaram contra a decisão de Deciano e o desrespeito ao testamento de seu rei, e os ânimos logo se aqueceram; a revolta chegou perto de se tornar uma rebelião, e percebendo o risco, Deciano ordenou que seus homens fizessem o que fosse preciso para dar fim aos protestos. Os romanos cumpriram seu dever, mas com requintes de crueldade, matando muitos bretões, e para mostrar o quão poderoso eram, eles prederam a rainha e suas duas filhas, e no meio da cidade, na frente de todos, eles despiram Boadicea e a açoitaram, em seguida, os soldados estupraram suas filhas, que a essa altura tinham apenas 10 e 12 anos. A rainha se sentiu profundamente humilhada e enfurecida, pois já havia assistido e suportado muito sofrimento, e não poderia tolerar o estupro de suas filhas.
Prasutasgos estava muito preocupado com seu povo, e passou o resto de sua vida tentando mantê-los em segurança. Não se sabe quando, mas o rei dos Icenos se casou com Boadicea, e juntos tiveram duas filhas, a mais velha nasceu entre os anos 48 e 49, e a outra nasceu dois anos mais tarde. Não existem registros sobre a vida da família ou sobre seus antecessores.
Boadicea permaneceu ao lado do marido até seu ultimo dia de vida, foi uma vida difícil, não só para eles, mas para todos os Icenos, pois a opressão romana era cada vez mais forte. Por volta do ano 60, tudo mudou para aqueles bretões, seu rei faleceu, e como era de costume romano, eles logo foram cobrar as terras para si, como faziam sempre que um rei aliado morria. Mas Prasutasgos pensou num meio de proteger seu povo, e em seu testamento ele deixava metade das terras para suas herdeiras,e a outra metade para Nero, o então Imperador de Roma, e assim manteria a liberdade dos Icenos e o acordo de submissão com o império romano. Mas o testamento foi ignorado; O procurador romano, Cato Deciano, ordenou a invasão e tomada das terras, e assim foi feito.
Os Icenos se sentiram afrontados e protestaram contra a decisão de Deciano e o desrespeito ao testamento de seu rei, e os ânimos logo se aqueceram; a revolta chegou perto de se tornar uma rebelião, e percebendo o risco, Deciano ordenou que seus homens fizessem o que fosse preciso para dar fim aos protestos. Os romanos cumpriram seu dever, mas com requintes de crueldade, matando muitos bretões, e para mostrar o quão poderoso eram, eles prederam a rainha e suas duas filhas, e no meio da cidade, na frente de todos, eles despiram Boadicea e a açoitaram, em seguida, os soldados estupraram suas filhas, que a essa altura tinham apenas 10 e 12 anos. A rainha se sentiu profundamente humilhada e enfurecida, pois já havia assistido e suportado muito sofrimento, e não poderia tolerar o estupro de suas filhas.
A Revolta Bretã
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| Ilustração de Boadicea, ao lado de suas filhas, instruindo seu povo ao combate |
Movida pelo ódio, a rainha Boadicea começou a discursar para seu povo, usando uma ideia política que os convencia de que a única maneira de acabar com a opressão e o sofrimento causado por Roma, seria os enfrentando e, como foi transcrito por Tácito, lhes mostrando que eles eram lebres raposas tentando dominar cães e lobos. Não se sabe ao certo que argumentos foram usados por Boadicea, mas em pouco tempo ela ganhou o apoio de todos os Icenos e também de seus vizinhos, os Trinovantes.
A primeira rebelião foi um sucesso, os bretões recuperam suas terras e expulsaram os romanos; a essa altura, o exército de Boadicea já contava com cerca de 100 mil guerreiros; os bretões eram um povo de muita bravura, as famílias viajavam juntas para o campo de batalha, levando até crianças e idosos. Mesmo não tendo exatamente um exército, o povo bretão possuía algumas vantagens; a primeira e mais importante era seu fogo pela batalha, eles lutavam por sua liberdade, pelo bem de suas famílias, enquanto os romanos lutavam para cumprir suas ordens; a segunda vantagem também foi de grande importância: as bigas. Os bretões possuíam bigas e muitos cavalos, e isso se tornou um grande artifício em combate, pois os romanos só usavam esse instrumento em competições esportivas.
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| A biga era uma carruagem curta que andava sobre duas rodas, era puxada por dois cavalos ou mais. As bigas menores comportavam apenas um passageiro, as maiores poderiam comportar até três pessoas. |
Após o primeiro triunfo dos bretões, o procurador Cato Deciano abandonou seu posto, deixando toda a Grã-Bretanha nas mãos do então governador Caio Suetônio Paulino. Contudo, o governador romano não estava na região, ele havia saído em campanha para dominar as terras que hoje pertencem ao País de Gales. Boadicea soube da ausência do governador e suas legiões, e viu nisso a sua melhor oportunidade para expulsar, de uma vez por todas, os romanos de suas terras.
Após recuperarem as terras icenas, Boadicea convenceu seus seguidores a se rebelarem contra a antiga capital dos Trinovantes, a cidade de Camulodonum (atual Colchester), usando os argumentos de que iriam recuperar facilmente as terras, pois o Imperador ainda estava ausente; para anima-los, Boadicea apelava à fé que tinham pela deusa Andraste, que em sua mitologia era deusa da vitória, dos céus e das batalhas.
Camulodonum era guardada pela Nona Legião do exército romano, eles contavam com cerca de 3 a 5 mil homens, um número muito inferior ao exército de Boadicea, que a esta altura, segundo Dião Cássio, já contava com cerca de 120 mil guerreiros. A Nona Legião quase foi dizimada, poucos sobreviventes conseguiram fugir. Os bretões mataram milhares de romanos e bretões simpatizantes; saquearam os templos e queimaram a cidade.
Boadicea não se deu por satisfeita e, sob sua liderança, o exército bretão marchou pra seu próximo alvo, a cidade de Londinium (atual londres). A cidade era um ponto muito importante em toda a Bretanha, pois era sede do governo romano, além de ser uma cidade mercantil. Boadicea escolheu o momento perfeito para o ataque, pois o governador e suas legiões ainda não haviam retornado. O ataque foi um sucesso, a cidade foi facilmente invadida e saqueada, a população local, romanos ou simpatizantes, foram chacinados, e a cidade foi queimada, marcando mais um triunfo de Boadicea.
As vitórias bretãs estavam começando a desestabilizar o governo romano, o que aumentava o ânimo das demais tribos celtas, fazendo com que o exército de Boadicea ganhasse cada vez mais adeptos.
O próximo alvo já estava estabelecido, os bretões sabiam que uma constante de ataques lhes dariam a vitória, e com esse intuito marcharam para a cidade de Verulanium (atual Sant Ablans), onde voltaram a triunfar sem grandes problemas. Segundo Tácito, esse foi o mais cruel de todos os ataques feitos por Boadicea, pois a cidade tinha em torno de 70 mil habitantes, e a rainha não fez questão de deixar sobreviventes, matando todos e queimando a cidade junto aos corpos.
Após recuperarem as terras icenas, Boadicea convenceu seus seguidores a se rebelarem contra a antiga capital dos Trinovantes, a cidade de Camulodonum (atual Colchester), usando os argumentos de que iriam recuperar facilmente as terras, pois o Imperador ainda estava ausente; para anima-los, Boadicea apelava à fé que tinham pela deusa Andraste, que em sua mitologia era deusa da vitória, dos céus e das batalhas.
Camulodonum era guardada pela Nona Legião do exército romano, eles contavam com cerca de 3 a 5 mil homens, um número muito inferior ao exército de Boadicea, que a esta altura, segundo Dião Cássio, já contava com cerca de 120 mil guerreiros. A Nona Legião quase foi dizimada, poucos sobreviventes conseguiram fugir. Os bretões mataram milhares de romanos e bretões simpatizantes; saquearam os templos e queimaram a cidade.
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| Ilustração retratando um combate entre os bretões e uma legião romana que encontraram em seu caminho |
As vitórias bretãs estavam começando a desestabilizar o governo romano, o que aumentava o ânimo das demais tribos celtas, fazendo com que o exército de Boadicea ganhasse cada vez mais adeptos.
O próximo alvo já estava estabelecido, os bretões sabiam que uma constante de ataques lhes dariam a vitória, e com esse intuito marcharam para a cidade de Verulanium (atual Sant Ablans), onde voltaram a triunfar sem grandes problemas. Segundo Tácito, esse foi o mais cruel de todos os ataques feitos por Boadicea, pois a cidade tinha em torno de 70 mil habitantes, e a rainha não fez questão de deixar sobreviventes, matando todos e queimando a cidade junto aos corpos.
A Morte da Rainha Vermelha
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| Ilustração moderna de Boadicea |
Após a destruição de Verulanium, o governador Suetônio já havia retornado a Bretanha e reunido a Décima Quarta e a Vigésima Legião romana, e se preparava para dar fim a rebelião. Segundo os historiadores romanos, as duas legiões tinham em torno de 10 mil homens cada.
Sabendo da ação romana, Boadicea e suas duas filhas, montadas em uma biga, viajaram por grande parte da Bretanha e convocaram muitos homens para apoiar sua causa, e segundo os registros romanos, a rainha alcançou a marca de 230 mil guerreiros em seu exército, em outras palavras, eram pouco mais de 11 bretões para cada romano!
Ao reunir totalmente as duas legiões, Suetônio marchou para confrontar Boadicea. Os detalhes da batalha foram perdidos, até mesmo o local onde ocorreu é desconhecido, mas sabe-se que um contingente militar como o romano, contando com 20 mil homens, não teria a menor chance contra um exército de 230 mil, mesmo possuindo tamanha superioridade técnica. Contudo, Roma triunfou, e segundo os historiadores, os bretões perderam cerca de 80 mil homens em combate, enquanto apenas 400 romanos caíram. Não se sabe como Boadicea morreu, mas as lendas mais fortes defendem que ela e as duas filhas tomaram veneno, para morrerem sem deixar os romanos provarem de seu sangue novamente. Essa batalha ficou conhecida como batalha de Watling Street.
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| Ilustração da rainha Boadicea, após ingerir o veneno e morrer com seu povo |
Conclusão
A história e os feitos da Rainha Vermelha foram pouco documentados, e com certeza foram muito maiores e mais heroicos do que os documentos apontam; podemos ter uma ideia disso ao analisarmos, inicialmente, os combates em que ela lutou. Os historiadores romanos aumentavam frequentemente a realidade dos fatos, para assim engrandecer os feitos de seu império; com base nisso nós podemos duvidar dos números descritos por eles. Era quase impossível que Boadicea reunisse um exército tão grande, pois dificilmente a população local sequer chegaria a marca de 230 mil pessoas, além disso, o exército bretão não era constituído por homens e mulheres em boa forma e que dedicaram a vida ao combate, mesmo que esse perfil de guerreiros existisse no exército de Boadicea, a maioria dos seus guerreiros eram homens e mulheres despreparados, assim como idosos e crianças. Dada as diferenças, é possível observar um dos maiores exemplos do que a liderança é capaz de fazer, pois a liderança de Boadicea levou os bretões a maior e mais sangrenta revolta sofrida pelo império romano, uma prova de heroísmo por parte da Rainha Vermelha e seus seguidores.
O grande heroísmo de Boadicea passou a ser muito reconhecido pela rainha Vitória, que reinou na Inglaterra entre 1837 e 1901, que se espelhava em Boadicea e ordenou a construção de um monumento em sua homenagem. A estátua ostenta a Rainha Vermelha e suas duas filhas montadas em uma biga, e foi construída em Londres, pelas mãos do artista Thomas Thornycroft.
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| Estátua de Boadicea, em Londres |
Além de inspirar outras rainhas, Boadicea também inspirou muitas produtoras de entretenimento, sendo muitas vezes mencionada em jogos ou usada como referência na criação de personagem importantes, além de ter recebido um filme, que no Brasil recebe o nome de "A Rainha da Era do Bronze", dirigido por Bill Anderson. Ela também aparece como personagem em dois jogos da série Civilization. Mas a maior e mais conhecida homenagem feita a Boadicea foi a criação de uma personagem puramente inspirada nela, estamos falando de Mérida, da animação Valente. Uma personagem muito querida por todos os fãs de animação, e conhecida por sua bravura, força, habilidades de combate e liderança, assim como a Rainha Vermelha.
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| Personagem Mérida, da animação "Valente", inspirada na rainha Boadicea |
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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A1udio, https://pt.wikipedia.org/wiki/Caio_Suetônio_Paulino, https://pt.wikipedia.org/wiki/Vit%C3%B3ria_do_Reino_Unido, https://pt.wikipedia.org/wiki/Boadiceia, https://pt.wikipedia.org/wiki/Icenos, https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_Watling_Street, https://pt.wikipedia.org/wiki/Boadiceia, https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BAblio_Ost%C3%B3rio_Esc%C3%A1pula, https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1cito, https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A3o_C%C3%A1ssio, http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/boadicea-monarca-celta-desafiou-poder-romano-destruiu-londres-729482.shtml, http://seguindopassoshistoria.blogspot.com.br/2015/04/boudica-rainha-guerreira-celta.html, http://cantinhodosdeuses.blogspot.com.br/2011/11/andraste-invensivel-andrasta-adraste.html
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